Pensava eu que havia uma fronteira nítida entre o Estado ( Administração Pública ) e as empresas privadas de forma a não haver ingerências nem interferências de um lado no campo específico do outro.
Pensava eu mas enganei-me, como o revela o recente caso B.C.P . O mais lógico seria a Administração do B.C.P e os accionistas maioritários resolverem os seus problemas internos. Mas tal não aconteceu e foi preciso o Governo através do ministro das Finanças vir solucionar uma questão do foro privado. Isto é um descrédito para a Banca portuguesa que revela pouca maturidade e fraca dinâmica interna , ficando neste caso prisioneira de uma decisão do Governo.
Acresce ainda que quem é designado para preencher altos cargos na banca são geralmente pessoas afectas ou ao PS ou ao PSD. Será que não há ninguém independente ou de outros partidos capazes de assumir tais funções ?
Há quem considere haver partidarização de sectores importantes da vida do país o que não deixa de ter algum sentido. Não está em causa a competência das pessoas. Só que não cai bem e as suspeitas de influências estranhas fica sempre a pairar no ar. Como se costuma dizer “ em política o que parece é “ Ou como diziam os romanos : Non omne quod licet honestum est ( nem tudo o que é lícito é honesto ).
Francisco Martins
. UMA BREVE HISTÓRIA DA IGU...
. A SABEDORIA EM TEMPO DE C...
. O HOMEM EM BUSCA DE UM SE...
. A arte de viver em Deus- ...
. OS GRANDES FILÓSOFOS: HUM...