Uma das coisas que me dá mais gosto e prazer é viajar. Há quem prefira ficar em casa a dormir. Cada um tem a sua filosofia de vida e não há que estranhar. Talvez seja um cansativo andar de um lado para o outro e levantar um pouco mais cedo que o habitual. Mas as belezas e maravilhas que usufruímos compensam de longe o esforço despendido.
Todos os anos costumo visitar um país estrangeiro que ainda não conheça. Desta vez a minha preferência incidiu sobre quatro países da Europa Central : Hungria, Áustria, Eslováquia e República Checa. Foi uma experiência enriquecedora que me pôs em contacto com povos , culturas e línguas diferentes.
Budapeste , capital da Hungria é uma cidade de rara beleza que o rio Danúbio divide ao meio: a parte ocidental designada por Buda e a oriental que tem o nome de Peste. Buda é a parte alta e velha da cidade. Nela se encontra o Monte de São Geraldo, o bairro do Castelo, o palácio do Castelo e a Igreja Matias. No Monte de São Geraldo pode ver-se o monumento da Liberdade. Trata-se de uma figura feminina de 14 metros de altura que tem sobre a cabeça um ramo de palmeira. Do topo desta colina tem-se uma vista deslumbrante de toda a cidade. Consta que foi desta colina que os pagãos atiraram o bispo São Geraldo que viera em 1046 da Polónia para converter os húngaros.
O Palácio Real é o edifício que mais sobressai na colina. Foi edificado no século XIV e reconstruído no estilo barroco no século XIX. Devido aos danos sofridos no na 2ª guerra mundial foi remodelado nos anos 50.
Outro edifício imponente na colina do Castelo e que visitámos é a Igreja de Matias. Durante a ocupação turca foi transformado em mesquita e reconstruído em 1874 e 1896 em estilo neo-gótico.
Na parte baixa da cidade ou seja em Peste tivemos ocasião de observar os seguintes monumentos: Praça dos Heróis , Parlamento, Ópera Nacional da Hungria e catedral de Santo Estêvão.
Na Praça dos Heróis existe um obelisco no topo do qual se vê o arcanjo São Gabriel levantando os símbolos do reino húngaro. Na base do obelisco estão os 7 líderes políticos que conduziram os húngaros para a Bacia dos Cárpatos em 896. Nas colunatas laterais podem ver-se as figuras mais influentes do país.
O Parlamento começou a ser construído em 1896 e só em 1904 se concluiu. É constituído por duas alas simétricas tendo na parte central uma cúpula de 96 metros de altura. Primitivamente funcionavam no Parlamento duas Câmaras: a dos Nobres e a dos Burgueses, cada uma em sua ala. Hoje existe apenas uma Câmara. No cimo da escadaria que dá acesso ao Parlamento encontra-se, numa redoma em vidro, a coroa de Santo Estêvão.
A Ópera Estatal é um edifício em estilo neo-renascentista do século XIX. Pudemos ver o camarote onde se costumava sentar a Sissi, mulher do Imperador Francisco José.
A catedral de Santo Estêvão em estilo clássico é a maior igreja da cidade e começou a ser construída na segunda metade do século XIX, acabando a sua construção cinquenta anos depois. Nela podemos observar uma mistura de estilo clássico com estilo neo-renascentista.
Já a caminho da Áustria tivemos ocasião de visitar o Castelo de Visagrade ( visa-belo ; grade-castelo ) do qual se desfruta uma panorâmica soberba, Depois do almoço em restaurante típico, onde fomos coroados como reis, seguimos para Esztergom que foi a capital religiosa da Hungria e onde foram coroados todos reis.
FRANCISCO MARTINS
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