A Ucrânia está há três anos em guerra. Tudo começou quando a Crimeia foi invadida e anexada pela Rússia em 2014. Como a Europa não reagiu as tropas russas avançaram e detêm hoje 20% da Ucrânia. Tudo isto se deve às ambições imperialistas de Putin que violou as leis do direito internacional invadindo um país autónomo e independente. E como se isto não bastasse, através de bombardeamentos vai destruindo habitações, hospitais e escolas. Em vez de lutar contra as tropas ucranianas mata adultos e crianças indiscriminadamente cometendo um genocídio. Durante o tempo em que Biden foi presidente dos EUA as ajudas em material de guerra foram importantes para impedir o avanço das tropas russas. Com a eleição do presidente Trump tudo mudou pois é um imperialista que apenas se preocupa em fazer a América Grande. Por outro lado só aceita ajudar a Ucrânia se puder tirar benefícios da exploração da riqueza mineral da Ucrânia.
Na revista VISÃO de 27 de Fevereiro vinha um artigo muito elucidativo com o título Europa Ataque à Defesa escrito por Filipe Fialho do qual passo a citar algumas passagens : « Com Trump e Putin amancebados sobre a Ucrânia e uma nova ordem imperial, os Europeus unem esforços para reforçar a segurança conjunta e não depender dos EUA. » E mais à frente acrescenta o seguinte: « Como escreveria Tucídides, o historiador que nos relatou a Guerra do Peloponeso, há 25 séculos entre Esparta e Atenas. « Os fortes fazem o que podem e os fracos suportam o que devem». Francis Fukuyama o politólogo americano que escreveu há três décadas O Fim da História e o Último Homem, acusa Donald Trump de ter cometido algo que classificou de traição, relativamente ao conflito da Ucrânia. Na plataforma digital Persuasion apresentou um argumento simples: « Encontramo-nos a meio de um combate global entre as democracias liberais e os governos autoritários; e nesta luta, os EUA mudaram de lado e juntaram-se ao campo autoritário». O tempo encarregou-se de lhe dar razão porque o seu artigo , publicado a 20 de Fevereiro antecedeu um momento histórico na Assembleia Geral da ONU. Na mesma data em que se cumpria o terceiro aniversário da invasão, na sede da organização em Manhattan , a Ucrânia apresentou uma Resolução de três páginas a condenar a agressão russa e a solicitar uma paz justa e duradoura. O resultado foi o seguinte: 93 votos a favor ( quase todo o Ocidente, com excepção de Israel, Hungria e Eslováquia e 18 contra, com os EUA a colocarem-se ao lado da Rússia, da Bielorrússia, do Irão, da Coreia do Norte e de outros regimes autocráticos De tudo isto Francis Fukuyama e Laurance Nordon investigadora do Instituto Francês de Relações Internacionais concluem que os EUA de Donald Trump são hoje adversários estratégicos e ideológicos da Europa e defendem o regresso das esferas de influência e do regresso do imperialismo colonial e Stephen M. Walt professor em Havard é ainda mais radical: «Sim a América é agora a inimiga da Europa » título do seu artigo na Foreign Policy
Como ao longo de muitos anos a Europa não se preparou para uma possível guerra vai ser difícil agora ajudar a Ucrânia a vencer as forças russas. Segundo dados técnicos de algumas prestigiadas instituições seriam necessários 300 000 homens para conter as tropas russas e muitos países têm baixos níveis de equipamento para cumprir as suas tarefas. Alguns países como o reino Unido já manifestaram interesse em juntar-se à União Europeia para ajudar a Ucrânia. E como vai sempre haver guerras é melhor seguir o adágio latino que nos diz: « si vis pacem para bellum ( se queres paz prepara-te para a guerra )
. UCRÂNIA EM GUERRA E EUROP...
. DEUS , A CIÊNCIA, AS PROV...
. A ESCOLA DA ALMA- Da form...
. LIBERDADE E IGUALDADE- O ...
. DESMASCULINIZAR A IGREJA ...