Este é o título de um livro escrito por David Wallace-Wells formado pela Universidade de Chicago e que é editor e colunista da Revista New York e escreve ainda para o Jornal britânico The Guardian. O livro lança um alerta para as alterações climáticas que estamos a viver e que podem lançar o mundo para a autodestruição. O aumento do carbono na atmosfera irá desencadear uma série de efeitos em cascata pondo em perigo os ecossistemas e a vida no planeta Terra. Desses efeitos em cascata o autor destaca os seguintes: morte por calor ; fome ; afogamentos; incêndios ; o fim da água doce ; oceanos moribundos ; ar irrespirável ; pragas do aquecimento ; colapso económico ; e conflitos devido a migrações em larga escala.
De quem é a culpa de tudo isto ? Em primeiro lugar, como diz David Wallace-Wrlls, temos a influência e a preferência das empresas em relação aos combustíveis fósseis, mas também a inércia e a sedução dos lucros a curto prazo e também as preferências dos trabalhadores e consumidores do mundo inteiro. A verdade porém é que o aquecimento já está a atingir os seres humanos com tanta dureza que não devíamos precisar de olhar para o outro lado, para as espécies em extinção e para os ecossistemas em perigo para perceber evolução da terrível ofensiva do clima.
As coisas más que vão proliferar é inumerável. Todos nós somos responsáveis pela degradação do meio ambiente. Uns acreditam que a Ciência e a Tecnologia irão repor a normalidade e não nos devemos preocupar com o futuro. Outros pensam que já cá não estão quando as coisas se complicarem mais. É claro que não podemos ser egoístas e que também temos que pensar no futuro dos nossos netos. A situação climática alarmante que estamos a viver e que vai agravar-se durante as próximas décadas exige de todos nós impulsos éticos que tenham repercussão nas políticas a seguir. O mais trágico será a apatia , a acomodação e a indiferença dos seres humanos em não corrigir aquilo que ainda será possível alterar.
Na parte final do livro e face ás alterações climáticas que estamos a viver como o aumento das temperaturas, os furacões e a dimensão dos incêndios, o autor faz algumas perguntas pertinentes. Quanto faremos para travar o desastre ? E com que rapidez ? Se os seres humanos são culpados de todos estes problemas deverão também ser capazes de os desfazer. E acrescenta para terminar : « num documento de 2018, 42 cientistas de todo o mundo alertaram que num cenário em que nada mude, nenhum ecossistema da Terra estará a salvo com alterações generalizadas e importantes. Sabemos que metade da Grande Barreira dos Corais já morreu ; há metano a libertar-se do permafrost ártico e este pode nunca voltar a congelar ; se a temperatura subir 4º C a produção de cereais poderá reduzir cerca de 50 %. Mas existem instrumentos para parar esta tragédia. E dá alguns exemplos : um imposto sobre o carbono; intervenção do aparelho político para reduzir agressivamente a energia suja ; uma abordagem a novas práticas agrícolas e a substituição da carne e dos laticínios na alimentação global ; investimentos públicos em energia verde e fabrico de aparelhos para a captura do carbono da atmosfera.
Estas soluções são viáveis mas é necessário o empenhamento e um acordo político a nível mundial para as fazer cumprir.
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