Trump é um político execrável, um autocrata de pendor ditatorial, que não respeita valores democráticos como a liberdade de expressão e a independência dos tribunais. Dá-se muito bem com políticos autoritários como Putin e Bolsonaro e com governantes europeus populistas e nacionalistas que fecham as suas fronteiras aos imigrantes. Trump é um inimigo da União Europeia e faz tudo para a desagregar. O seu lema é dividir para reinar.
Mas do seu perfil como mau político há ainda muito mais para dizer. Não assinou o Acordo Climático de Paris e os EUA são responsáveis por 1/3 do total mundial das emissões de carbono e possuem 4% da população do Planeta. Esta atitude mostra à evidência que Trump está mais preocupado em defender a economia americana do que em preservar a qualidade de vida do Planeta Global. Aqui manda o lema “América “first.
Por fim, “ last but not least “ é um apologista da política anti-imigração. Aqui não está só e é seguido por países como a Itália e a Hungria. A Inglaterra com o Brexit pretende também fazer o mesmo.
Analisando as migrações com realismo vemos que os emigrantes saem dos seus lugares de origem devido à guerra, à instabilidade política ou por não terem condições de sobrevivência.
Mas Trump esquece-se que os EUA foram colonizados por imigrantes ingleses e que alguns deles como os puritanos tiveram de sair de Inglaterra devido a perseguições religiosas e políticas. Esta situação está a repetir-se hoje com outros povos que procuram abrigo nos EUA. E voltando atrás à colonização do continente americano há ainda a registar outros factos que não convém ignorar. O continente americano, aquando da colonização, não estava vazio mas era habitado por povos indígenas. A muitos deles foram expropriadas as terras que possuíam e outros foram mesmo exterminados.
A crueldade mantem-se hoje na forma desumana como são tratados os imigrantes. As crianças são separadas dos pais e constroem-se muros de separação para não ter que se prestar a ajuda aos que dela necessitam.
Ninguém é dono e senhor de todos os bens da Terra. O ser humano tem direito a uma vida digna onde não faltem bens essenciais como o trabalho, alimentos e habitação. Só é possível atingir a Paz e uma Sociedade estável construindo pontes e não muros.
Qualquer cidadão tem por vezes a tentação de fugir aos impostos não declarando correctamente os rendimentos próprios ou por exemplo a importância exacta relativa à compra e venda de um imóvel. Mas mais grave é quando os políticos o fazem. Alguns vão longe demais e são apanhados em casos de corrupção e de fraude. A Revista Visão de 20 de Junho dá conta que estão a ser investigados 30 casos que envolvem autarcas de Norte a Sul do país.
Na Operação Rota Final há Câmaras que estão a ser alvo de buscas por suspeitas de corrupção, tráfico de influências, participação económica em negócios, prevaricação e abuso de poder. Nesta operação se incluem as seguintes Câmaras: Guarda( PSD) , Barcelos ( PS), Braga (PSD ),Águeda(movimento juntos ) ,Almeida ( PSD), Armamar (PSD ),Belmonte (PS ),Cinfães (PSD ) ,Fundão ( PSD ), Lamego (PS ), Moimenta da Beira (PS) ,Oleiros (PSD ) Oliveira do Bairro (CDS) .Oliveira de Azeméis (PS ), Sertã (PSD), Soure ( PS ), Pinhel ( PSD),Tarouca( PSD).
Na Operação Teja a PJ e o MP estão a averiguar a “ viciação fraudulenta” de concursos e ajustes directos, num processo que envolve as autarquias de Santo Tirso, Barcelos e o Instituto de Oncologia ( IPO ). Há também casos relacionados com a Transportadora Transdev ( multinacional francesa ) que desde o início de 2018 acumulou 2 milhões de euros em 38 contratos por ajustamento directo com municípios do Norte e Centro.
Na Operação Galpgate são acusados 1 autarca da Câmara de Santiago do Cacém (CDU ) e outro da Câmara de Sines ( PS ) por recebimento indevido de vantagens em viagens a expensas da petrolífera.
Na Câmara de Pedrógão Grande há também um autarca ( PS) entre 28 arguidos que estão envolvidos em esquemas fraudulentos na Reconstrução de casas.
Numa entrevista à Rádio Renascença a ex-procuradora Joana Marques Vidal afirmou “ que a corrupção está a pôr em causa o Estado de Direito Democrático e que há redes que capturam o Estado utilizando o aparelho do Estado para a prática de actos ilícitos. E é categórica ao afirmar que essas redes estão espalhadas por ministérios e autarquias. Essas redes de corrupção e compadrio existem nas áreas de contratação pública espalhadas por vários organismos de vários ministérios e autarquias e serviços directos e indirectos do Estado” ( fim de citação ).
Uma grande parte dos políticos esquece-se que foram eleitos para servir os interesses do povo e do país e não os seus interesses pessoais. Isto não quer dizer que todos os políticos sejam corruptos. Claro que há quem seja honesto e nos actos da administração pública actue com a máxima transparência e dentro da legalidade. Mas o inverso também é verdade. Costuma-se dizer na brincadeira que “quem não arrisca não petisca”. Infelizmente ainda existem muitos políticos para quem a política é um meio para atingir um fim e esse fim são os interesses pessoais e particulares.
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