Sexta-feira, 30 de Julho de 2010

IMPRESSÕES DE UMA VIAGEM ( 2ª parte Viena de Áustria-Bratislava )

 

 

A cidade de Viena de Áustria é também um lugar obrigatório para quem goste de apreciar belos monumentos. A variedade arquitectónica e a profusão de estilos deixa-nos de boca aberta. Só é pena que não existam umas colinas que permitam realçar todo esse encanto.

Em Viena a visita ficou aquém das minhas expectativas. Demos uma volta de autocarro pelo Ring (anel em alemão ) que é a zona da cidade onde se encontra a maior concentração de monumentos. Mas como não se parou para ver e observar de perto o resultado foi negativo pois pouco ou nada ficou na minha memória.

Valeu a pena ver o Palácio de Schonbrunn (bela fonte ) que foi construído para residência oficial de Verão da Imperatriz Maria Teresa e de outros membros da corte dos Habsburgos.  Nos jardins exteriores pudemos observar ao longe a fonte de Neptuno e a Glorieta ( monumento honorífico ao exército imperial. O palácio fez-me lembrar o de Versalhes em Paris embora este tenha outra pompa. Outro monumento que visitámos demoradamente foi  a catedral de Santo Estêvão. É um edifício do século XV . A nave principal é em estilo gótico com altares barrocos. A torre mais alta tem 136 metros de altura e era utilizada para vigiar incêndios.

O primeiro dia em Viena terminou da melhor maneira com um concerto no Jardim da Cidade ( Stadtpark ). O compositor escolhido foi Johan Strauss cuja música inebriante nos enche a alma. No intervalo foi oferecido a todos os participantes uma taça de champanhe.  Cá fora no jardim podemos apreciar um bela escultura em honra do “ Rei das Valsas “

 

 

 

No segundo dia em Viena visitámos a famosa abadia  de Melk situada no alto de uma colina e que é considerado  o Berço da Áustria. Aqui o que mais me surpreendeu não foi a grandeza e amplitude do edifício mas a beleza da igreja beneditina ,ricamente decorada. A parte da tarde foi preenchida com um passeio de barco no Danúbio até Dumstein , que também gostei e me fez lembrar um cruzeiro que fiz no rio Douro do qual guardei boas imagens.

 

 

 

 

A caminho de Praga passámos ainda em Bratislava, capital da Eslováquia. Percorremos algumas das ruas mais simbólicas da cidade numa das quais vimos a escultura de um limpador de esgotos em atitude vigilante. Ao lado um homem ao vivo em posição estática imitando o primeiro e pedindo esmolas aos transeuntes. Depois do almoço seguimos em direcção a Praga atravessando a região da Morávia e da Boémia.

 

FRANCISCO MARTINS

publicado por pontodemira às 18:42
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Quarta-feira, 28 de Julho de 2010

IMPRESSÕES DE UMA VIAGEM ( 1ª parte - Budapeste )

 

Uma das coisas que me dá mais gosto e prazer é viajar. Há quem prefira ficar em casa a dormir. Cada um tem a sua filosofia de vida e não há que estranhar.  Talvez seja um  cansativo andar de um lado para o outro e levantar um pouco mais cedo que o habitual. Mas as belezas e maravilhas que usufruímos compensam de longe o esforço despendido.

Todos os anos costumo visitar um país estrangeiro que ainda não conheça. Desta vez a minha preferência incidiu sobre quatro países da Europa Central : Hungria, Áustria, Eslováquia e República Checa. Foi uma experiência enriquecedora que me pôs em contacto com povos , culturas e línguas diferentes.

Budapeste , capital da Hungria é uma cidade de rara beleza que o rio Danúbio divide ao meio: a parte ocidental designada por Buda e a oriental que tem o nome de Peste. Buda é a parte alta e velha da cidade. Nela se encontra o Monte de São Geraldo, o bairro do Castelo, o palácio do Castelo e a Igreja Matias. No Monte de São Geraldo pode ver-se o monumento da Liberdade. Trata-se de uma figura feminina de 14 metros de altura que tem sobre a cabeça um ramo de palmeira. Do topo desta colina tem-se uma vista deslumbrante de toda a cidade. Consta que foi desta colina que os pagãos atiraram o bispo São Geraldo que viera em 1046 da Polónia para converter os húngaros.

O Palácio Real  é o edifício que mais sobressai na colina. Foi edificado no século XIV e reconstruído no estilo barroco no século XIX. Devido aos danos sofridos no na 2ª guerra mundial foi remodelado nos anos 50.

Outro edifício imponente na colina do Castelo e que visitámos é a Igreja de Matias. Durante a ocupação turca foi transformado em mesquita e reconstruído em 1874 e 1896 em estilo neo-gótico.

Na parte baixa da cidade ou seja em Peste tivemos ocasião de observar  os seguintes monumentos: Praça dos Heróis , Parlamento, Ópera Nacional da Hungria e catedral de Santo Estêvão.

Na Praça dos Heróis existe um obelisco no topo do qual se vê o arcanjo São Gabriel levantando os símbolos do reino húngaro. Na base do obelisco estão os 7 líderes políticos que conduziram os húngaros para a Bacia dos Cárpatos em 896. Nas colunatas laterais podem ver-se as figuras mais influentes do país.

O Parlamento começou a ser construído em 1896 e só em 1904 se concluiu. É constituído por duas alas simétricas tendo na parte central uma cúpula de 96 metros de altura. Primitivamente funcionavam no Parlamento duas Câmaras: a dos Nobres e a dos Burgueses, cada uma em sua ala. Hoje existe apenas uma Câmara. No cimo da escadaria que dá acesso ao Parlamento encontra-se,  numa redoma em vidro, a coroa de Santo Estêvão.

A Ópera Estatal é um edifício em estilo neo-renascentista do século XIX.  Pudemos ver o camarote onde se costumava sentar a Sissi, mulher do Imperador Francisco José.

A catedral de Santo Estêvão em estilo clássico é a maior igreja da cidade e começou a ser construída na segunda metade do século XIX, acabando a sua construção cinquenta anos depois. Nela podemos observar uma mistura de estilo clássico com estilo neo-renascentista.

Já a caminho da Áustria  tivemos ocasião de visitar o Castelo de Visagrade ( visa-belo ; grade-castelo ) do qual se desfruta uma panorâmica soberba,  Depois do almoço em restaurante típico, onde fomos coroados como reis, seguimos para Esztergom que foi a capital religiosa da Hungria e onde foram coroados todos reis.

 

FRANCISCO MARTINS

 

 

 

publicado por pontodemira às 22:49
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Quarta-feira, 7 de Julho de 2010

O sonho adiado da selecção

 

1-No princípio todos os sonhos eram possíveis . Muitos portugueses até pensavam que Portugal  podia ser campeão do Mundo de futebol.  Sempre que há um campeonato da Europa ou do Mundo a festa começa cedo.  Há espectáculo por todo o lado , agitam-se bandeiras e vestem-se camisolas da selecção .  Mas quando se deitam foguetes antes da festa é certo e sabido que os sonhos se vão transformar em desilusão . Foi o que aconteceu mais uma vez a Portugal neste campeonato do Mundo . A selecção portuguesa entrou cautelosa logo no primeiro jogo e não arriscou nada. O resultado foi um empate sem golos com a Costa Rica. Com a Coreia do Norte tínhamos mesmo que ganhar para garantir a permanência no campeonato e fomos forçados a jogar deliberadamente ao ataque. O resultado excedeu as expectativas e goleámos os coreanos. Mas foi sol de pouca dura. Com o Brasil voltámos a ser uma equipa receosa mais preocupada em defender do que atacar. O empate servia e não nos preocupámos em ser o primeiro do grupo. Era previsível que viéssemos a jogar com a Espanha e foi isso que veio a acontecer. E  aqui terminou o nosso sonho.  Aguentámos bem o primeiro tempo mas na segunda parte a Espanha teve o controlo e a posse de bola e nós limitámo-nos a ver jogar. A questão que se coloca é a de saber por que não jogámos taco a taco com os espanhóis . Quando a passagem à fase seguinte se decide num só jogo não se pode jogar para o empate.

 

2-Fazendo um balanço e uma retrospectiva de outros campeonatos verificamos que Portugal claudica sempre nos momentos decisivos. Parece que nos falta força física e anímica para a alta competição. Pessoalmente tenho que reconhecer que não percebo nada de futebol. De qualquer forma dá para entender que os treinadores não são capazes de delinear a táctica mais adequada para cada jogo e por outro lado não conseguem incutir nos jogadores o espírito de vitória. Há assim uma tripla vertente que é fundamental para se ganharem jogos : preparação física , força anímica e uma boa táctica. É isso que tem faltado à nossa selecção e um bom treinador tem que ter em conta esses objectivos.

 

3-Já depois da equipa portuguesa se ter despedido do campeonato os espectáculos de rua da RTP continuaram com o slogan “ Força Portugal “ Segundo percebi tratava-se agora de  apoiar os que na Ciência , na Arte e nas Letras têm dignificado o nosso país. Acho muito bem alimentar o ego dos portugueses mas não é com festas e agitando bandeiras que conseguimos ultrapassar a crise em que estamos mergulhados. Sem trabalho, iniciativas empresariais, investimentos em produtos de qualidade que possam ser exportados não vamos a lado nenhum.

Em 1498 dobrámos o Cabo das Tormentas que depois se passou a chamar Cabo da Boa Esperança. Mas as esperanças de Portugal, na realidade, não se concretizaram. Comercializaram-se as especiarias da Índia e com o ouro do Brasil construíram-se belos monumentos e palácios sumptuosos . Mas por aqui se ficou. Vendemos as matérias-primas e importámos quase sempre os produtos manufacturados. As indústrias manufactureiras ou não existiram ou pouco ou nada contribuíram para o desenvolvimento do país. Faltou a Portugal uma revolução industrial tal como aconteceu na Inglaterra nos séculos XVIII e XIX.

 

4-E que tem tudo isto a ver com o futebol, perguntarão .Por analogia podemos dizer que temos bons jogadores que são a matéria- prima com que se constrói uma boa equipa. A maior parte deles quando têm qualidade são vendidos pelos clubes para equipas estrangeiras. Mas sempre que jogam na selecção ficam-se pela mediocridade. Quais as razões que justificam este duplo comportamento ?  De duas uma : ou se aplicam mais nos clubes para merecerem o dinheiro que ganham ou o seleccionador nacional não consegue arranjar um esquema táctico onde os jogadores possam tirar partido dos seus talentos. Tudo é possível e tem de haver uma explicação.

E não faltam as desculpas esfarrapadas dos que dizem que Portugal é um país pequeno e não podia ir mais além. Só não compreendo como é que ainda antes do campeonato começar estávamos em 3º lugar no ranking internacional das melhores equipas.  Não nos podemos esquecer que a Grécia também é um país pequeno e já ganhou um campeonato da Europa.  A Holanda que é mais pequena que Portugal também já ganhou um campeonato.

O problema não está na nossa pequenez. Falta-nos a autoconfiança e normalmente quando partimos para os jogos já vamos derrotados porque não acreditamos nas nossas capacidades.  Neste campeonato do Mundo a disputar na África do Sul jogámos quase sempre para não perder e o medo levou-nos a adoptar tácticas defensivas.  E quem joga para empatar quase sempre perde. Foi o que nos aconteceu.

Daqui a dois anos temos um campeonato da Europa e em 2014 o campeonato do Mundo. O que se pede é mais trabalho e menos espectáculo de rua. As estrelas, os craques ,de nada valem  se não formos capazes de construir uma equipa.

 

FRANCISCO MARTINS

 

 

 

publicado por pontodemira às 22:35
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Quinta-feira, 1 de Julho de 2010

Homenagem a José Saramago

1-O Estado português prestou a devida homenagem a Saramago. O corpo foi transportado de avião para Portugal com todas as honras e esteve durante um dia no salão nobre da Câmara Municipal de Lisboa por onde passaram as mais altas figuras do Estado e pessoas de todos os quadrantes políticos. Foi também decretado dois dias de luto nacional o que realmente atesta a importância que se deu ao acontecimento.

Ninguém contesta a qualidade da obra literária de José Saramago que até foi o primeiro escritor português a receber um prémio Nobel . Mas a atribuição de um prémio desta natureza não dá ao que recebe este galardão uma aura de génio ou de divino. Não vou tão longe como Vasco Pulido Valente que no Jornal “ Público “ diz que uma longa lista de mediocridades o receberam. A verdade é que o critério de um júri é sempre subjectivo e muitas vezes ficam de fora escritores de grande qualidade como Miguel Torga ou Jorge Amado. De José Saramago li apenas o “ Memorial do Convento “  e deu para concluir que é um escritor talentoso, criativo e com grande imaginação.  Pessoalmente prefiro os grandes clássicos portugueses ou universais que respeitam as regras de pontuação. Incluo neste número, por exemplo , Eça de Queiroz , DostoievsKy, Tolstoy , Torga e Gabriel Garcia Marquez.  Mas gostos não se discutem e se há tantas pessoas em Portugal ou no estrangeiro que leram Saramago é porque os seu livros agradam.

 

2-Se Saramago tem valor como escritor o mesmo não posso dizer como homem. Nos tempos do PREC e enquanto assumiu as funções de adjunto na direcção do “ Diário de Notícias “  saneou vários jornalistas que certamente não eram da sua cor política . Um homem que  se preocupou com a defesa dos direitos humanos neste caso não soube preservar a liberdade de expressão dos jornalistas.

Um outro aspecto negativo da sua personalidade foi a raiva  e a agressividade com que atacou Deus, a Igreja e o cristianismo. Há muitos ateus que respeitam as crenças das outras pessoas e para quem Deus lhes passa ao lado, nem é assunto que os preocupa ou lhes faz perder tempo. Mas Saramago que era um ateu militante à boa maneira marxista procurou pela praxis ( acção ) desmistificar Deus e desacreditar a Religião . O seu cariz intelectual permitia-lhe  ver os crentes como ignorantes, supersticiosos ,ou seja, pessoas que viviam na crendice e na alienação. Mas Saramago como ateu era também um crente.  Possivelmente acreditava que o materialismo histórico através da luta de classes conduziria à vitória do proletariado  e à realização do “ paraíso terrestre “ . Esta era,-penso que para alguns, poucos , ainda é - a utopia comunista.  É claro que o comunismo tem subjacente alguns valores que o cristianismo não rejeita como a comunidade de vida e a partilha de bens.  Mas esses princípios teriam que ser aceites por todos e não impostos à força desprezando as liberdades individuais.

Apesar da queda do Muro de Berlim e depois do comunismo se ter esboroado, Saramago continuou fiel à sua ideologia. Hoje o comunismo existe apenas onde é imposto à força e contra a vontade do povo. E se nos regimes neoliberais existe miséria e pobreza no totalitarismo comunista elas existem também.  Só conciliando a economia de mercado com a intervenção do Estado se conseguem resultados positivos.

 

3- O furor anti-religioso de Saramago levou-o a servir-se da Bíblia para levantar casos polémicos , escândalos e acicatar o desejo de leitura dos seus livros. Nisto é muito parecido com o escritor Dawkins, o autor do Código Davinci. José Saramago em declarações que fez disse que a Bíblia “ é um manual de maus costumes “ Isto prova que o escritor ou estava de má fé ou era ignorante. A Bíblia não é um livro mas um conjunto de livros, de muitos géneros literários, alguns escritos há mais de mil anos e que têm de ser lidos no contexto histórico em que fora escritos. Por outro lado há textos muito lindos na Bíblia - Salmos, Eclesiastes , Evangelhos - que de forma alguma se encaixam na designação atrás referida. Quando uma pessoa que não tem formação hermenêutica como Saramago, se põe a interpretar a Bíblia só pode sair asneira. Além disso um escritor tinha obrigação de distinguir a ficção da realidade. Nem tudo o que está na Bíblia se pode interpretar à letra como também acontece nos seus livros.

Todos sabemos que a Igreja ao longo da sua história cometeu erros. Dos mais conhecidos poderíamos citar As Cruzadas e a Inquisição. A Igreja já assumiu e reconheceu esses erros. Só não compreendo por que é que Saramago não denunciou o genocídio cometido pelos seus camaradas comunistas na  Rússia estalinista. Aqui foi a cegueira e a parcialidade que prevaleceu.

 

4-O Presidente da República, Cavaco Silva ,foi muito criticado por não ter ido ao funeral de Saramago. Se tivesse ido teria sido igualmente  criticado. De qualquer forma é preciso não dissociar o homem Cavaco Silva do Presidente da República. Como homem foi insultado por Saramago que parece ter afirmado não ser capaz de lhe apertar a mão. É claro que a caridade cristã manda perdoar até aos nossos inimigos. Mas uma coisa é perdoar outra é dobrar a cerviz e prestar homenagem a quem nos trata mal. Acho natural o comportamento do Presidente da República e se eu estivesse no seu lugar procederia igualmente da mesma forma.

 

FRANCISCO MARTINS

 

publicado por pontodemira às 19:54
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