1-O Papa Bento XVI foi recentemente convidado para discursar na inauguração do ano lectivo da Universidade de
2- O ateísmo não é de hoje e tem raízes profundas na História. Na antiguidade greco-romana temos ainda um ateísmo incipiente de carácter atomisto-mecanicista. Tudo se reduz à realidade material e sensível. A matéria é constituída por átomos ou partículas indivisíveis. A alma também é formada por partículas corpóreas difundidas por todo o corpo. A morte leva à dissolução do corpo e também da alma. Para Epicuro a felicidade consiste no prazer e uma das vias para lá chegar é eliminar o medo da morte e o temor dos deuses. Os deuses viviam longe no Olimpo sem se preocuparem nem interferirem na vida dos humanos. Quanto à morte , Epicuro tem esta expressão: “ O mais terrível dos males,a morte, não é nada para nós porque quando existimos nós não existe a morte, quando existe a morte não existimos nós “ Lucrécio é um continuador de Epicuro e não acrescenta nada de novo à sua filosofia.
O verdadeiro caminho para o ateísmo começa com o racionalismo iluminista no século XVIII. A razão , a Ciência e o progresso ocupam o lugar de Deus. Os ideais libertários da revolução francesa e a literatura panfletária dos Enciclopedistas dos quais convém destacar Voltaire, criaram um clima anticristão e anticlerical.
No século XIX aparece o ateísmo revolucionário e político. Dos principais vultos deste movimento ,e na impossibilidade de me referir a todos, passo a destacar os seguintes: Feurbach, Nietzsche e Marx.
Para Feurbach Deus é apenas uma projecção idealizada do que o Homem gostaria de ser e não é. Deus é assim uma criação ou invenção do homem.
Nietzsche proclama a morte de Deus e em vez d’Ele cria o Super-Homem. A Religião, a Moral, a Política são máscaras de que o homem se deve libertar. O verdadeiro valor está no que é terreno, corpóreo e anti-espiritual.
Com Karl Marx vem a consagração do materialismo. Tudo tem origem na matéria e tudo a ela se reconduz. Não há lugar para Deus nem para a Alma separada do corpo. Esta filosofia leva ao materialismo dialéctico e ao materialismo histórico. No primeiro é a matéria que através de negações sucessivas ( movimento dialéctico ) chega ao estado actual ; no segundo são as relações económicas e a luta de classes que determina a História. O Marxismo considera ainda a Religião como uma alienação, ou seja algo em que o homem se perde sem qualquer resultado prático. Ideias e Filosofia ( teoria ) só fazem sentido quando se convertem em acção ( praxis ) e de algum modo contribuírem para a transformação social.
No século XX aparece o existencialismo ateu protogonizado por Heidegger e Sartre. O existencialismo entende que é a existência que determina a nossa essência, a moral e o que somos. Para Sartre a existência é liberdade sem limites nem condicionalismos morais ou religiosos. Nada mais há senão a nossa existência concreta e por isso há que aproveitar a vida ( profiter la vie )
Heidegger diz que “ o homem apesar de contingente e limitado, é o único que existe e para além dele nada há.
Recentemente tem aparecido no mercado livreiro uma vasta gama de literatura ateísta cujo objectivo principal é o negócio lucrativo. Os nomes mais destacados deste tipo de literatura são : DawKins e Hitchens. O primeiro recorre à teoria evolucionista e à selecção natural de Darwin para provar a inutilidade de Deus ; o segundo fazendo uma interpretação literal e descontextualizada da Bíblia procura atingir os mesmos objectivos.
3-Um dos assuntos que hoje tem sido posto em evidência é o das relações do Estado e da Igreja. Penso que todos estão de acordo que o Estado deve ser laico sem ingerência na esfera religiosa. Mas a atitude é diferente quando há uma política laicista que procura abafar as tradições e os símbolos religiosos e impede a Igreja de transmitir os seus valores e a sua doutrina na escola ou em locais públicos.
4-Nos tempos que correm vamos assistindo um pouco por todo o lado a manifestações de intolerância e de fundamentalismo religioso. Se o homem não é o “ bom selvagem” de Rousseau também não é o “ lobo do homem “ de Hobbes. Na aceitação das diferenças e no respeito mútuo, crentes não crentes, podem e devem colaborar na construção de um mundo melhor. As grandes causas da Humanidade como a Paz, o combate à pobreza e à miséria cabem a todos sem distinção de credo ou ideologia.
FRNCISCO MARTINS
Quase todos os dias no café passo os olhos pelo Jornal de Notícias para ficar com uma ideia do que se passa no País e no Mundo.
Na última página leio quase sempre com agrado a coluna “Por outras palavras “. Aprecio o estilo conciso e directo com que o autor, Manuel António Pina, aborda os mais diversos temas. Não são todos os que conseguem dizer muito em poucas palavras.
Acontece que um artigo publicado no dia15 deste mês com o título “ Respeitinho é que é preciso “ conseguiu irritar-me. O tema foi uma entrevista dada pelo líder do Partido Liberal inglês Nick Clegg à BBC em que este afirmou não acreditar
Fiquei também a saber que Manuel António Pina tem uma concepção maniqueísta da política. Para ele há bons e maus políticos. Os bons são os ateus ou,“ lato sensu “ , os que não acreditam em Deus. É a estes que dá o seu voto pois lhe merecem toda a sua confiança. Os maus ficam do outro lado do muro: são os crentes ou os que dizem respeitar os crentes. Mesmo que sejam sinceros não passam de hipócritas pois o que pretendem é cair nas simpatias dos eleitores e caçar votos.
Este raciocínio parece indicar que os eleitores na sua grande maioria são crentes e é preciso ter respeitinho por eles se quiserem ganhar eleições. Aqui ocorre-me perguntar: Será que os eleitores crentes são todos ignorantes e estão no lugar errado ? Se a situação se invertesse, provavelmente, já não seria necessário aos políticos dizerem que têm respeito pelos crentes. Só que para grande tristeza e mágoa do colunista isso não irá acontecer tão cedo. A secularização da sociedade profetizada por Marx, Durkheim e Weber e a consequente inutilidade da religião ainda não chegou.
Para terminar vou lançar um desafio a Manuel António Pina. Se ele me conseguir provar que Deus não existe sou eu que vou precisar de me converter ao seu ateísmo.
Francisco Martins
Trancoso
Todos nós sabemos pelos órgãos de comunicação social os exageros da ASAE. É necessário um meio termo para não se cair no medo e no terror. Mas Pulido Valente
pelo que escreve e pelo que diz passou para o extremo oposto. Para ele não deve existir fiscalização nem polícia. Chamaria a esta posição anarquismo político. A polícia não é precisa para nada e a liberdade dos cidadãos deve ser total e não sofrer limitações. Assim, é que podemos falar numa verdadeira democracia.
Para P.V. o cidadão não precisa do Estado como ama-seca a impor regras e normas para que não ponha em causa a sua liberdade. Só que, se houver intoxicação alimentar ou falsificação de produtos, o cidadão não se vai queixar ou pedir indemnização a P.V mas sim ao Estado.
Ao colocar em figura de jornal uma placa com diversas proibições dá a entender que elas nunca se deveriam aplicar. Provavelmente seria mais simpático escrever:
-É permitido fumar;
-É permitido comer / beber
-É permitido circular sem cinto de segurança
-É permitido deitar papéis para o chão
Etc…Etc..Etc…
Teríamos assim uma sociedade onde daria gosto viver. Mas a realidade é bem diferente. A liberdade não é o livre arbítrio de cada um fazer o que lhe der na real gana sem respeito por normas ou pela ordem estabelecida.
A ordem não é nem deve ser um capricho dos governantes mas o mínimo que é necessário para garantir a segurança dos cidadãos.
Para finalizar diria que P.V. não é um “ liberal de pacotilha “ mas sim um utópico anarquista.
Francisco Martins
Na edição de domingo do Jornal “ Público “ António Barreto e Pulido Valente resolveram juntar-se e zurzir o primeiro ministro José Sócrates.
As críticas de António Barreto incidem sobre as decisões tomadas em relação ao futuro aeroporto de Lisboa e à ratificação por via parlamentar do Tratado de Lisboa. Os dois casos contrariam as propostas eleitorais e o programa do governo. A censura destas decisões não me surpreende pois é devidamente fundamentada. O que me irrita é a adjectivação ríspida e agressiva nos comentários que faz. Ao chamar ao primeiro ministro cínico e pueril está a utilizar uma linguagem desajustada e exagerada. António Barreto diz que bastaram quarenta e oito horas para tomar uma decisão firme sobre o relatório que foi apresentado pelo LNEC. Acrescenta ainda que primeiro se decide e depois se estuda. Refere-se ainda ao mal em que enfermam as obras públicas: não cumprimento dos prazos e dos custos orçamentados , dos acidentes sem responsabilidade, etc…etc.. Sobre isto não há nada a opor porque é verdade. De qualquer forma também me parece que se o governo demorasse a decidir, as críticas iriam chover da mesma maneira. Como diz o aforismo :” preso por ter cão e preso por não ter”.
Todo o arrazoado de Pulido Valente tem por objectivo reduzir a actividade do governo a zero. Nada se fez até agora e os cidadãos ainda não se deram conta de quaisquer melhorias. O governo não tem feito outra coisa senão dormir. O simplex é uma farsa. Aqui o dr. Pulido esquece-se que pode, por exemplo, comprar uma casa e registá-la sem fazer escritura. Além deste caso há ainda muitos outros em que os procedimentos a seguir foram simplificados. Diz também que a economia está em coma mas esquece o esforço que foi feito para conter o déficit orçamental. Finalmente chama a Sócrates um polícia que manda e proíbe. Provavelmente está a referir-se ao facto de não poder fumar em locais públicos como até então fazia.
De tudo isto fica claro que se o país se governasse de retórica estaríamos agora no ranking dos melhores da Europa e do Mundo. Para o conseguir bastaria que Pulido Valente e António Barreto disputassem entre si os cargos de Primeiro Ministro e de Presidente da República. Só que a política é feita de rigor e realismo e não se compadece com verborreias e aventuras demagógicas.
Francisco Martins
1-Os órgãos de comunicação social deram grande destaque a duas decisões importantes tomadas pelo governo: a localização do novo aeroporto de Lisboa em Alcochete e a ratificação do Tratado de Lisboa pelo Parlamento. As soluções previstas e propostas no programa de governo do partido socialista eram diferentes e por isso choveram as críticas e os protestos.
2-Comecemos pelo aeroporto de Lisboa que inicialmente devia ser construído na Ota e agora depois de concluídos os estudos efectuados pelo LNEC se entendeu que o melhor local seria Alcochete. Todos sabemos a inflexibilidade do ministro das Obras Públicas recusando as alternativas que iam sendo propostas pelos entendidos na matéria.Como havia estudos feitos anteriormente não se justificava uma mudança de opinião. Depois vieram as afirmações bem conhecidas de que o Alentejo era um deserto e que o aeroporto a sul do Tejo “ jamais “. Com o desafio feito pelo governo à sociedade civil para apresentar alternativas à Ota e ao apelo do senhor Presidente da República a um consenso e a um exame aprofundado de todas as opções aparece um estudo da CIP apontando como melhor solução Alcochete. Acabou aqui a teimosia do ministro Mário Lino e ainda bem que imperou o bom senso pois para um assunto de tamanha importância teriam que se abrir as portas a todas as hipóteses. Claro que os apologistas da Ota vêm dizer que o governo se deixou vencer pelos lobbies dos grandes interesses económicos da margem sul. O que é certo é que há bons motivos para preferir Alcochete. Além das razões de segurança e do ambiente apontadas pelo primeiro ministro José Sócrates há ainda a ter em conta os menores custos na construção da plataforma, os prazos de execução mais curtos e ainda uma maior operacionalidade. Parece portanto não haver dúvidas de que Alcochete é na verdade a melhor solução
3-Quanto ao Tratado de Lisboa embora no programa do partido socialista apresentado aos eleitores constasse a sua ratificação por referendo a verdade é que agora se remete para o Parlamento essa tarefa . Também aqui as opiniões de juristas e políticos não são consensuais. Os partidários do referendo dizem que perante uma matéria de tão grande importância deve ser o povo directamente a decidir. Os que preferem a ratificação parlamentar alegam que quase todos os países escolheram esta via dado que um não no referendo iria abalar profundamente os alicerces e a coesão da União Europeia. Pessoalmente entendo que a segunda opção será a melhor. Um tratado contém sempre normas de grande complexidade e não é fácil através da resposta a uma pergunta tomar a decisão mais correcta. Os debates na televisão nem sempre são esclarecedores ou chegam ao grande público. Por outro lado tem havido sempre uma enorme abstenção que torna os referendos não vinculativos. Deste modo defendo a ratificação parlamentar. Sendo o Parlamento um órgão representativo do povo parece-me ser este a sede mais apropriada para o fazer. Os deputados têm sem dúvida a capacidade e os conhecimentos técnicos para decidir em matéria da sua competência. Ao contrário do que disse o primeiro ministro José Sócrates o Tratado de Lisboa não é substancialmente diferente do Tratado Constitucional e não é isso que deve ser tido em conta na escolha da via mais apropriada para a sua ratificação.
4- Os dois casos apontados deviam ser tema de meditação para os políticos que demagogicamente prometem muito nas eleições e depois não cumprem. É certo que por vezes há alterações anormais das circunstâncias e dos pressupostos que serviram de base às promessas. Por isso os programas deviam ser redigidos nas suas linhas gerais fugindo a questões concretas quando não há a certeza de as poder concretizar. É por estas e por outras que muitas vezes se ouve dizer que os políticos são todos iguais. Se os eleitores perderam a confiança nos políticos as opções de escolha são reduzidas. A democracia só tem a ganhar com políticos que cumprem as promessas que fazem e honram os seus compromissos
Francisco Martins
Em política governar não é fácil. É preciso programar e depois proceder à execução dos planos previamente estudados de forma a atingir as metas pretendidas. Os programas apresentados aos eleitores deverão ser fielmente cumpridos sob pena de se desacreditar a democracia. Há quem queira agradar aos eleitores garantindo determinadas medidas que depois não são executadas. Por vezes têm de se tomar decisões imediatas que não estavam previstas e implicam despesas extraordinárias que têm de ser efectuadas. Há serviços como a Saúde e a Educação que embora dêem prejuízo ao Estado têm de ser prestados pois está em causa o interesse geral da população sobretudo das classes mais desfavorecidas. Se assim não fosse só os ricos teriam direito à saúde e à educação. Vem isto a propósito do que alguns comentaristas apelidaram de intervenção arrogante e autoritária do governo no que diz respeito, ao fecho de algumas urgências nos SAP e à denominada laicização da sociedade.
As urgências nos SAP estavam a prestar bons serviços em quase todas as localidades nomeadamente nas regiões do interior muitas delas afastadas dos hospitais onde podiam recorrer em caso de emergência. Foram criados porque se entendeu que eram necessários às populações e de um momento para o outro essa utilidade deixou de existir. Para uns terá sido por razões económicas ou seja para poupar dinheiro. Para o ministro da saúde trata-se de racionalizar os serviços e de os tornar mais operacionais.
Não duvido que haja casos em que o número de doentes atendidos durante a noite seja reduzido ou insignificante. Também não duvido que muitos doentes foram reconduzidos para os hospitais por não haver condições para um tratamento adequado nos SAP. De qualquer forma há sempre situações em que um atendimento rápido e atempado pode salvar uma vida. Só por isso justificar-se-ia a manutenção de um serviço de urgências.
Poupar dinheiro só faz sentido se não houver diminuição de regalias dos utentes do serviço nacional de saúde.
Um outro aspecto que está a gerar alguma polémica e tem tido eco nos órgãos de comunicação social é a tentativa do governo de laicização da sociedade civil. Primeiro foi a questão das capelanias dos hospitais e recentemente constou que iriam ser retirados os nomes de santos das escolas. Todos sabemos que deve haver uma separação do Estado e da Igreja sem interferências de um lado e do outro. Ou seja, para dizer de uma maneira mais simples, o Estado deve ser laico. Era precisamente o que pensava Jesus Cristo quando respondendo uma pergunta provocatória de um fariseu disse : “ dá a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. O Estado e a Igreja devem respeitar-se mutuamente actuando apenas no âmbito da competência própria de cada um.
Se o governo pretende suprimir toda a simbologia e referência religiosas de edifícios públicos essa atitude parece-me não só inadequada mas perfeitamente desnecessária. Durante largos anos ninguém se sentiu incomodado e de um momento para o outro as coisas mudaram de tal maneira que é necessário apagar tudo da memória. Necessário e prioritário seria para mim que o governo dedicasse mais tempo ao desenvolvimento económico do país e à resolução dos problemas sociais de forma a minorar o fosso existente entre os que ganham fortunas em lugares de chefia e os que vivem no limiar da pobreza.
Francisco Martins
Nos últimos tempos o ateísmo tem sido um tema recorrente na imprensa e na literatura. È toda uma parafernália de livros que procuram desmistificar as Religiões ou melhor provar que Deus não existe. O expoente máximo, a estrela mais brilhante deste universo parece ser o britânico Dawkins.
No jornal “ Público “ do dia 27 de Dezembro passado o colunista Rui Tavares critica o cardeal Patriarca de Lisboa, D.José Policarpo por este considerar o ateísmo o maior drama da Humanidade. Parece-me que o tema merece uma abordagem mais profunda para não se ajuizar de forma incorrecta a mensagem do senhor cardeal Patriarca.
É claro que há fome, guerras, doenças, miséria e estes assuntos deviam merecer toda a atenção da Igreja, do poder Político e de nós todos pois são problemas que não nos podem deixar indiferentes.
É certo que a violência, as guerras são provocadas tanto por ateus como por religiosos como é o caso dos fundamentalistas islâmicos. Há ateus e religiosos que se preocupam com a paz e com os problemas sociais e se empenham a sério na construção de um mundo melhor. Ou seja há bons e maus de ambos os lados.
Se compararmos no entanto o ateísmo com o cristianismo verificamos que as diferenças são notórias. O ateísmo confia exclusivamente na ciência e no progresso para constituir uma sociedade melhor. Deus não só não é necessário como é um obstáculo. Mas uma sociedade que aponta para o vazio e acaba no nada é uma sociedade sem esperança.
Para o cristianismo a verdadeira esperança está em Deus que nos ama e quer que todos os homens se respeitem e se amem mutuamente . A felicidade na terra é sempre efémera e transitória comparada como o amor de Deus que é infinito . Estão aqui em confronto como diz Santo Agostinho duas cidades : a terrestre que esquece Deus e se funda no amor próprio e em coisas perecíveis e a de Deus que é eterna e aponta para o amor de Deus com desprezo do nosso egoísmo.
Na parte final do seu artigo diz o colunista atrás referido que se a Igreja se preocupar mais com os jogos de linguagem os problemas se irão agravar. Concordo em parte com esta afirmação mas seríamos injustos se disséssemos que a Igreja não se preocupa com os problemas que afectam grande parte da Humanidade. Há padres, missionários, religiosos e religiosas por todo o Mundo que dedicam a suas vidas ao serviço dos mais carenciados e dos que sofrem perseguições e injustiças. Não se pode radicalizar a questão. É pela união de crentes e não crentes que se construirá um mundo melhor, mais humano e mais justo.
Francisco Martins
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